15 agosto 2011

MARCAS DA VIDA

"As decepções de amor enrijeceram meu coração. Minha vida vai morrendo aos poucos, meu ser é frio e calculista, todos os sonhos de amor agora se misturam em ódio e dor. Meus olhos vivem mergulhados num pranto sem fim, sinto dentro do meu peito um fogo ardendo, a angústia que me consome é longa e já não dá pra segurar comigo tanto sofrimento. Cansei de ser enganada por palavras doces cheias de mentira, de ser seu brinquedo, hoje só há revolta em mim. Fui escrava das emoções, tão apaixonada não enxerguei que tudo era em vão. Só as noites de sono são capazes de sufocar a dor que dilacera minha alma. Sem maldade dei amor, me iludi com a beleza do seu rosto e encontrei um coração vazio de amor. Essa solidão maldita não sai de mim, estou tão carente, tão sozinha, não sei por que se te amei mais do que tudo neste mundo. O seu amor foi cruel, pedaço de desespero que me tirou os sonhos e glórias, quebrei a cara por alguém que fingiu me amar, só vivi desilusão, feri demais o coração que só chora. Maldita à hora e o dia que meu caminho cruzou o seu, a vida perdeu a graça depois que você me enganou, jeito terrível foi esse seu jeito de me amar. Pensamentos loucos tiram meu sossego, minha cabeça está pirada, estou enlouquecendo meu coração. Fiquei o tempo todo a sua disposição, desfiz o meu mundo pra te fazer feliz e você só quis brincar de amor, é cara de pau esse seu jogo. Amei mais do que deveria amar, foi tanto amor jogado fora e agora não existe consolo pra curar os estragos que você deixou em meu peito. Desenhei o amor, pintei a paixão mais bela, pensei que era pra vida inteira, mas pra você foi um quadro de momentos passageiros. Se eu pudesse voltar atrás e viajar na máquina do tempo esqueceria as feridas deste amor, o amargo desgosto e reescreveria minha história sem você. Cai nas armadilhas da paixão, você fingiu o tempo todo, me torturou com seu cinismo fazendo falsas juras de amor e jogou fora as coisas que eu lhe disse. Você não sabe o que é gostar de alguém, me iludiu, me deixou triste e solitária, fria e amarga com marcas da vida que o futuro não pode apagar."

Dayane Cordasso

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